quarta-feira, 20 de junho de 2007

Patriotismo é vestir a camisa... Então alguém me dê uma! (CRÔNICA)

Muito engraçado. Os jogos de seleções nacionais são muito divertidos mesmo.
Nas Copas do Mundo então, têm momentos que são realmente hilários.
Não. Eu não estou falando do futebol ridículo que o Brasil apresentou neste último campeonato, não que este não mereça o título de show de humor, mas não é disso que eu estou falando.
Na verdade, o cômico pra mim é ver que, em seleções como a japonesa, em meio aos Nakata, Takahara, Nakamura, Nakazawa, dentre outros; também é componente do time, um tal de Alex Santos (?).
Alessandro Santos, afro-brasileiro, nascido na cidade de Maringá no estado do Paraná, em vinte de julho de 1977. Ex-lateral esquerdo do Grêmio de Maringá chegou ao Japão aos 17 anos e depois de quase dez anos no país, atendendo agora por Alex, pois Alessandro é quase que impronunciável para seus companheiros de olhos puxados, adquiriu sua cidadania japonesa podendo assim disputar as Copas (desde a edição de 2002) vestindo a camisa azul da seleção do Japão. Vocês ouviram bem? Do Japão!
O contraste é incrível!
Voltando nesta ultima edição da Copa, na atual tetra campeã Itália, também teve o privilégio de levantar a tão disputada taça dourada de honra ao mérito, o jogador argentino do clube italiano Juventus: Camoranesi, naturalizado italiano.
Ao menos nesse, eu percebo ter pelo menos no nome, um toque “italianado”. Apesar de que eu não tenha feito nenhuma pesquisa para saber se o nome do argentino tem origem italiana, eu compraria seguramente uma massa para fazer uma Lasagna, com uma bandeirinha verde, branca e vermelha seguido do nome Camoranesi em letras grandes na embalagem.
E o Deco? Que tem cara de brasileiro, futebol de brasileiro, sotaque brasileiro, mas isso não influi no fato de ser atualmente um jogador português!
O engraçado é que eu morei em Portugal um ano e quatro meses, também a trabalho, entretanto não me deram nenhum documento. A não ser um cartão como nosso CPF, que é uma maneira do governo, se houver necessidade, saber o que você faz e o que você tem no país. O que também não lhe permite ser anônimo a tal ponto, de poder sair por aí dando o cano na praça. Agora; visto de trabalho? Nem cogitaram na idéia. Naturalização então...
Ninguém me mandou ser ruim de bola!

Nenhum comentário: